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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

O que não é possível ignorar em Ensino a Distância

  1. O que não é possível ignorar em Ensino a Distância

Reflicto sobre a leitura do capítulo Definition of Distance Education (KEEGAN. D , Foundations of Distance Education) e penso que não posso deixar de conhecer/saber como se desenvolveu a definição do termo Ensino a Distância, qual a terminologia inicialmente utilizada e que controvérsias demonstravam.

Não é possível ignorar as razões do porquê de Ensino a Distância não ser designado de outro modo, como por exemplo:

  • Ensino por correspondência ou estudo por correspondência
  • Home Study” (termo utilizado no Estados Unidos, limitado apenas aos estudos das chamadas Escolas Técnico-Profissionais);
  • “Independent Study” (termo utilizado nos Estados Unidos apenas direccionado para o Ensino Superior);
  • “External Studies” (ensino que é considerado externo mas não separado da Instituição ou do “faculty staff” - Austrália)
  • “Distance Teaching “ou “Teaching at a Distance” (Moore 1973: 669)
  • “Distance Learning” ou “ Learnig at a Distance”:

- ênfase no papel do aluno no processo de ensino- aprendizagem (1990);

- Nos Estados Unidos estava intimamente relacionado com o ensino através da utilização de tecnologias electrónicas (Portway and Lane (1994);

Ensino a Distância não podia ser inferido como um ensino apenas centrado em um só elemento (aluno- professor- novas tecnologias) e devido a tal surgiu então o termo Ensino a Distância. Sobre o seu significado debruçaram-se teoristas como Dohmen, Peters, M. Moore,...

Com base nas definições apresentadas Keegan publica em 1980 o “On defining distance education” no qual propunha seis elementos básicos e importantes para a definição de Educação a Distância (que considero importantes para um melhor entendimento de todos os passos que mais tarde levaram ao conjunto de elementos que se inserem na Educação a Distância):

  • A separação entre professor e aluno que difere e distingue do ensino e interacção face a face;
  • A influência de uma organização educacional que a distingue do estudo privado;
  • Utilização de “technical media”, para que o professor possa comunicar e transmitir os conteúdos educacionais ao aluno.
  • “Two-way communication” – o aluno pode começar ou beneficiar de um diálogo.
  • Possibilidade de encontros didácticos.

Mais tarde, depois várias considerações acerca do que comporta o Ensino a Distância, Desmond Keegan apresenta então a definição proposta para Ensino a Distância, a qual considero de grande importância e clara compreensão dos itens apresentados ao longo do capítulo e como tal não poderei deixar de citar.

“Distance Education is a form of education characterized by:

  • The quasi –permanent separation of teacher and learner throughout the length of the learning process (this distinguishes it form conventional face-to-face education);
  • The influence of an educational organization both in the planning and preparation of learning materials and in the provision of student support services (this distinguishes it from private study and teach-yourself programmes);
  • The use of technical media – print, audio, video or computer – to unite teacher and learner and carry the content of the course;
  • The provision of two-way communication so that the student may benefit from or even initiate dialogue (this distinguishes it from other uses of technology in education); and
  • The quasi- permanent absence of the learning group throughout the length of the learning process so that people are usually taught as individuals rather than in groups, with the possibility of occasional meetings, either face-to-face or by electronic means, for both didactic and socialization purposes.

(KEEGAN, 1996 p. 50)

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